Tem início neste sábado (13), no Centro de Defesa da Vida Herbert de Souza (CDVHS), a 5ª edição do Festival das Juventudes, que tem o objetivo de engajar as juventudes na promoção dos direitos humanos através de atividades de arte e cultura. A edição deste ano do Festival conta com a participação de artistas locais e 80 adolescentes, sendo 60 representantes de grêmios estudantis de escolas de Ensino Médio e 20 integrantes de coletivos criados no espaço escolar para discutir raça, gênero e sexualidade. O festival é realizado por meio do grupo Jovens Agentes de Paz (JAP), em equipamentos do Grande Bom Jardim (GBJ), e recebe apoio do Instituto Unibanco, da Open Society Foundations e da Misereor.
A 5ª edição do evento chega com a temática “Favela Vive”, e traz uma programação recheada de espaços de debates com temas que incluem o mundo do trabalho, representatividade nas mídias, gênero e sexualidade, formação política, artes e afetos. De acordo com Ingrid Rabelo, assessora de juventudes do CDVHS, o festival é um chamado para que mais jovens participem de coletivos que facilitem nas escolas espaços de promoção de direitos humanos através das linguagens artísticas. “Acreditamos que é uma oportunidade para inquietar os jovens para contribuir para uma cultura de paz”, afirma Ingrid. É ainda por meio do Festival que os jovens que participam de atividades de formação em direitos humanos passam pelo processo de integração nas escolas da região.
Segundo a assessora, o tema escolhido para o festival deste ano diz respeito ao significado emblemático que a favela tem para os membros do JAP, escolhido através de votação interna pelos membros do grupo que operam o festival desde a sua primeira edição, realizada em 2018.
A programação do festival está dividida em quatro sábados e inicia na manhã do dia 13 de maio, no CDVHS. O primeiro dia de programação será marcado por debates sobre o corpo, seguido da realização de oficinas que contemplam as mais diferentes linguagens, incluindo artesanato, fotografia, palhaçaria, percussão, desenho, lambe e colagem, stencil, pintura, reggae, jogos cooperativos, produção de brinquedos com materiais reciclados e produção de poemas. Nos demais dias de programação temas como namoro legal, relacionamentos saudáveis, futebol e cultura de paz devem ser discutidos com toda a juventude. No encerramento, a agenda inclui ainda visita ao Centro Cultural Canindezinho e ao Centro Cultural Bom Jardim.
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Edição: Francisco Barbosa