As paralisações que iniciaram nesta quarta-feira (21) e vão até o dia 28 cobram o piso da enfermagem, suspenso pelo Supremo Tribunal Federal, e os planos de cargos, carreiras e salários dos trabalhadores deste segmento. Na manhã de hoje foram realizadas paralisações no Frotinha da Parangaba e no Instituto José Frota, onde os servidores ocuparam rua Barão do Rio Branco.
“Estamos aqui hoje no IJF, onde a gente está com as categorias reivindicando duas pautas. Uma: a manutenção do piso, mas outra mais relevante, a reestruturação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários, dizendo que nós apresentamos propostas de reestruturação do PCCS desde maio, e até hoje a Prefeitura não nos deu uma devolutiva, não apresentou nenhuma contraproposta. Então o movimento aqui hoje é reivindicando a abertura de canal de negociação concreta pela reestruturação de Planos Cargos Carreiras e Salários dos servidores do IJF”, afirma Ana Miranda, vice-presidenta do Sindifort.
Os servidores também cobraram o cumprimento da lei que garante o piso da enfermagem. Durante os atos foram distribuídos um comunicado à população explicando o motivo da paralisação.
Os trabalhadores aprovaram por unanimidade o envio de ofício para a Prefeitura de Fortaleza e direção do IJF cobrando novamente a Mesa de Negociação para discutir a reestruturação do PCCS do hospital. Desde maio que o Sindifort entregou proposta de PCCS, mas até agora a Prefeitura respondeu nada de concreto.
O Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos do Município de Fortaleza (Sindifort) informa que caso a administração não agende reunião em até 72 horas para tratar da questão, já está marcada nova assembleia e ato no dia 30 de setembro, no Paço Municipal (Gabinete do Prefeito), às 8h, para cobrar a abertura do canal de negociação com o chefe do Executivo.
Amanhã (22), os atos estão marcados para acontecer no Hospital da Mulher e no Gonzaguinha José Walter.
A redação do Brasil de Fato no Ceará entrou em contato com a assessoria de comunicação do IJF e da Secretaria Municipal de Saúde, mas até o fechamento dessa matéria não obteve retorno.
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Edição: Camila Garcia