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Ato em defesa do piso salarial da enfermagem, em Fortaleza aprova estado de greve e mobilização

Ato reuniu aproximadamente 10 mil profissionais.

Brasil de Fato | Fortaleza (CE) |
No final do ato, as categorias aprovaram o estado de greve e mobilização. - Foto: Divulgação Sindifort

Na manhã de hoje (09), o Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos do Município de Fortaleza (Sindifort), juntamente com outras entidades sindicais representativas da enfermagem realizaram ato em defesa do piso salarial da enfermagem. A concentração do ato aconteceu em frente ao Náutico. De acordo com a organização, a ação reuniu aproximadamente 10mil profissionais. Participaram do ato a CUT, Fetamce, Sindifort e a Frente Cearense pela Valorização da Enfermagem.

Ana Miranda, vice-presidenta do Sindifort afirma que a mobilização foi “muito emocionante, a enfermagem unida em um mesmo som. Queremos nosso piso respeitado”.

Ana Miranda afirma que “Nós consideramos muito importante o ato de hoje porque ele tanto tem o objetivo de dialogar com a sociedade que nos deu apoio em todo o período das lutas pela aprovação do PL 2564 como também dialogar com o próprio STF. Porque entendemos que tanto o nosso PL 2564, como a PEC 11, que se transformaram depois em Emenda Constitucional 124 e na Lei 14.434, seguiram a tramitação normal, tanto no Senado como na Câmara dos Deputados, sendo a PEC promulgada antes que a Lei fosse sancionada, ou seja, quando o PL 2564 se tornou Lei já havia uma previsibilidade constitucional através da Emenda Constitucional 124”.

No final do ato, as categorias aprovaram o estado de greve e mobilização.

Denúncia

Em suas redes sociais a Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará (Fetamce) informou que alguns de seus funcionários e dirigentes, que estavam presentes no ato foram agredidos por representantes do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Ceará (Sindsaúde/CE) e pela presidenta licenciada do Conselho Regional de Enfermagem do Ceará (Coren-CE).

“Os agressores invadiram o trio elétrico contratado pela Fetamce e sindicatos de servidores filiados, que seria um dos carros de som do movimento. Eles não aguardaram o fornecimento de pulseiras de acesso, já que o nome de representantes das entidades estava na lista de pessoas autorizados a subir no veículo, e, liderados por Ana Paula e Martinha Brandão, presidenta licenciada do Sindsaúde, acompanhadas de grupo de homens, alguns armados, usaram a força. Foram tapas, murros, empurrões e ameaças, que atingiram não só dirigentes da Fetamce e sindicatos, mas funcionários e seguranças que fariam o apoio ao movimento”, informa a Fetamce.

Nossa redação entrou em contato com Sindsaúde/CE e Coren-CE para pegar mais informações sobre o ocorrido, mas até o fechamento dessa matéria não recebemos retorno.

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Edição: Camila Garcia