Na manhã dessa quinta-feira (23), o ministro da educação, Victor Godoy visitou o Campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) em Iguatu. O motivo da visita foi a assinatura do compromisso que marca os primeiros passos para a abertura da Faculdade de Medicina gratuita pelo IFCE, no município de Iguatu. Na ocasião, estudantes se reuniram em frente a unidade de Cajazeiras para realizar manifestações com o objetivo de cobrar melhorias no campus e por “Fora Bolsonaro”.
Gabi Oliveira, militante do Levante Popular da Juventude explica que os atos realizados não foram contra o curso de medicina, mas para ter um instituto federal que caiba todo mundo e que consiga garantir a permanência dos estudantes. “Um R.U. onde o almoço custa R$6 não é um R.U. para a classe trabalhadora, não é um R.U. para estudante. O Centro Acadêmico precisa ter uma sala. A gente precisa de um banheiro que a gente possa ficar aqui para os grupos de estudo e tomar banho para assistir aula. A gente precisa de uma estrutura mínima dentro dessa instituição”. E conclui, “a gente foi cobrar respostas do IFCE para pautas internas do IFCE e denunciar o governo de ódio, fascista do Bolsonaro”.
Sobre o evento de assinatura do compromisso para a abertura da Faculdade de Medicina, Gabi explica que os estudantes foram impedidos de participar da solenidade. “A gente ficou esperando o ministro chegar. O ministro não entrou pela porta da frente, entrou pela porta de trás, inclusive a polícia federal tentou nos barrar, nos tirar para fora do auditório”.
O ato foi construído pelo Levante Popular da Juventude, pelos estudantes de geografia, de serviço social, do ensino médio e dos cursos de graduação do IFCE.
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Edição: Camila Garcia