A XXV Assembleia Estadual dos Povos Indígenas do Ceará, acontece desde o dia 15 de novembro e encerra suas atividades nesta sexta-feira (19). A retomada da assembleia após dois anos de sua última realização está sendo sediada na Escola Indígena Chuí, localizada na Aldeia Olho d’Água, no Território Indígena Pitaguary, em Maracanaú – CE. Vale ressaltar que a interrupção na construção do evento, em 2020, decorreu da situação da grave crise sanitária com a pandemia da covid-19.
Com o avanço da vacinação no país, a assembleia voltou a ser pensada e construída seguindo todas as medidas de proteção, com exigência da obrigatoriedade do uso de máscaras, distanciamento social mínimo e utilização de álcool em gel de forma constante. Além dessas medidas, a organização da assembleia exige também de todos os participantes o cartão de vacinação contra o coronavírus, como uma forma de comprovar que estão com a vacinação completa.
A atividade que é realizada pela Federação dos Povos e Organizações Indígenas do Ceará (FEPOINCE) com apoio da Secretaria da Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos (SPS), é vista como um dos encontros mais importantes estre os povos indígenas do estado e trouxe como tema dessa edição “Fortalecimento do Movimento Indígena do Ceará”. Durante as assembleias, realizam-se debates sobre conjuntura e as lutas dos povos indígenas, onde são pautadas as estratégias para combater as ameaças e violações dos direitos dos povos indígenas. Nesses dias, a expectativa é reunir aproximadamente 200 indígenas das 15 etnias cearenses.
Campanha "Ceará sem Racismo"
Campanha "Ceará sem Racismo" reúne cinco lideranças indígenas cearenses que representam todas as etnias cearenses / Assessoria de Comunicação do Governo do Estado do Ceará
Durante a programação da XXV Assembleia Estadual dos Povos Indígenas do Ceará, a SPS aproveitou o espaço e realizou na última terça-feira (16) o lançamento da campanha “Ceará sem Racismo”. A campanha reúne cinco lideranças indígenas cearenses que representam todas as etnias cearenses. São elas: Cacique Pequena, da etnia Jenipapo-Kanindé; Cacique Sotero, da etnia Kanindé; Luiza Tabajara, da etnia Tabajara; Pajé Raimunda, da etnia Tapeba; Pajé Barbosa, da etnia Pitaguary.
Para mais informações sobre a assembleia, acesse o site oficinal da FEPOINCE.
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Edição: Francisco Barbosa