A conjuntura difícil para as força populares, com perdas constantes de direitos, mais de 500 mil mortes e dificuldades de organização e mobilização na pandemia. Dois verbos são essenciais neste momento para os militantes, as Organizações e o povo brasileiro: aprender e lutar. Os militantes e as Organizações tem a capacidade de aprenderem mais rápido sobre as mudanças conjunturais e de refletir sobre os desafios a serem superados, porque estes possuem espaços e tempo para analisar sobre os problemas e as formas de luta a serem realizadas.
Mesmo os militantes, em mudanças conjunturais devem acelerar seu processo de aprendizagem sobre as novas formas de lutas, sobreo diálogo e o trabalho de base como o povo, sobre as formas de comunicação e a linguagem das redes sociais, sobre a disputa ideológica, sobre as novas de organizar e manter vínculos. Aprender e lutar! Esta deve ser a palavra de ordem a todos militantes das causas populares.
O ritmo de aprendizagem do povo é mais lento. Ele aprende observando e participando. Diferente da juventude as camadas mais experientes da população recebem informações dos meios tradicionais e das conversas nos bares, no futebol, nos mercados, nos terminais e transporte coletivos, no diálogo entre vizinhos e vizinhas. O trabalho de base e educação popular está aquém da necessidade e isto dificulta a participação de ampla camadas e portanto de sua aprendizagem na ação direta.
O verbo lutar se desmembra em diversas formas e frentes de lutas, aqui vamos tratar apenas da luta política, ideológica e de massa. No campo da luta política e institucional a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) tem dado uma contribuição relevante em demostrar para população as falcatruas do desgoverno Bolsonaro contribuindo para desmascarar a falácia de combate a corrupção daquele à frente da presidência. A CPI desvenda para a população que o desgoverno, além de genocida, é também corrupto.
Na luta ideológica conseguimos romper a bolha nas redes sociais com os atos dos dias 19 de junho e 03 de julho. A cada mobilização temos aumentado um número de cidades e de participantes e com as novas denúncias na CPI temos um fator detonador para que mais gente participe dos atos por vacina no braço e comida no prato!
Edição: Monyse Ravena