O dia da fotografia é alusivo a criação da primeira câmera fotogrática, o Daguerreótipo, exibida em 19 de agosto de 1839 na Academia Francesa de Ciências. De lá para cá a fotografia foi sendo cada vez mais popularizada e se tornando parte fundamental das memórias das famílias, sendo expostas em museus e servindo para refletir a sociedade. O Brasil de Fato Ceará listou algumas obras de fotógrafos cearenses para você conferir.
Tiago Santana, nascido na cidade do Crato, na região do Cariri, começou a fotografar profissionalmente a partir de 1989, nas áreas de fotojornalismo e documentação. Já no fotodocumentarismo seu trabalho é pautado na identidade cultural, principalmente do povo nordestino e na denúncia social. Em 2011 seu trabalho foi reconhecido e publicado na coleção francesa Photo Poche, sendo o segundo brasileiro a ter sua obra publicada na coleção.
Sabrina Moura ganhou a primeira câmera fotográfica aos 12 anos , mas foi em 2011, que fez seu primeiro curso de fotografia básica na Casa Amarela, equipamento da Universidade Federal do Ceará, dando início a sua trajetória autoformativa. Sua primeira participação em exposições foi no Encontros de Agosto (2016), participando também do Movência Poética MAUC (2018), A Cara Negra e Indígena do IFCE (2019), e outros. Em 2020, participou da Exposição Sol para Mulheres, na Galeria Imagem Brasil, seu ensaio Baque (Maracatu de Fortaleza), foi selecionado para o PhotoWall, no PhotoAlicante - Espanha. Atualmente está desenvolvendo projetos e pesquisas com processos de fotografia experimental ligados a memórias afetivas, as relações étnico-raciais, e a vida social.
Lucas Calisto, é fotógrafo e comunicador popular, filho de assentados na região do Vale do Jaguaribe. Ainda criança acompanhou a luta do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) na região durante a construção da Açude Público Padre Cícero, mais conhecido como Castanhão, como militante do MAB. Para Calisto a fotografia deve contar a história dos de baixo, da classe trabalhadora.
Edição: Monyse Ravena