Em moção de repúdio publicada hoje (08) em seu site, o Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará (ADUFC), afirma que “A realização da reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) sem um dos segmentos da comunidade universitária constitui uma ilegalidade e um ataque à democracia universitária, pois contraria frontalmente o princípio da gestão democrática e colegiada das instituições de ensino superior, definida na Constituição Federal e na Lei de Diretrizes e Bases (LDB)”.
O CEPE, de acordo com a ADUFC, tem representação da reitoria (reitor, vice-reitor e pró-reitores), das unidades acadêmicas – que também representam os professores – e dos discentes, que não tiveram representação na última reunião realizada no dia dois de julho e que aprovou minuta da Proposta Pedagógica Emergencial (PPE) para retomada das atividades de ensino.
No dia seguinte, três de julho, a ADUFC realizou uma assembleia geral na qual os professores da Universidade Federal do Ceará (UFC) aprovaram discutir a possibilidade de entrar em greve. O motivo? As ações antidemocráticas por parte da reitoria da UFC como, por exemplo, a reunião do CEPE sem representação estudantil. Outros pontos também foram debatidos durante a assembleia geral como a aprovação ilegal da PPE, a vinculação das atividades às plataformas privadas, a tentativa de retorno presencial por meio de portaria e a decisão do CEPE pela continuidade do semestre 2020.1, aprovada em reunião ilegítima, afirma a ADUFC.
Outra assembleia geral extraordinária está marcada para acontecer nesta sexta-feira (10), a partir às 15h, pela web.
Edição: Monyse Ravena