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Melhor jogadora de futsal feminino do mundo é cearense

Amandinha foi eleita cinco vezes consecutivas a melhor do mundo

Brasil de Fato | Fortaleza (CE) |
Pela seleção brasileira, por exemplo, a atleta é tricampeã do Campeonato Sul-Americano. - Foto: Naiara Gresta/CBFS

Amanda Lyssa de Oliveira Crisóstomo, mais conhecida como Amandinha, é o maior destaque do futsal entre as mulheres há cinco anos. Eleita cinco vezes consecutivas a melhor do mundo pelo site “Futsal Planet” (2014-2018), a atleta atualmente joga no Leoas da Serra, de Lages (SC) e na seleção brasileira de futsal.

Amandinha coleciona títulos e prêmios, são mais de 50 troféus em sua carreira. Pela seleção brasileira, por exemplo, a atleta é tricampeã do Campeonato Sul-Americano. Já pelo Leoas da Serra, conquistou em junho do ano passado o título de campeã da primeira edição do Mundial Interclubes, com uma vitória sobre o Atlético Navalcarnero, da Espanha com dois gols assinados por ela.


Amandinha coleciona títulos e prêmios, são mais de 50 troféus em sua carreira. / Foto: Arquivo Pessoal

Sua trajetória teve início em um projeto social, uma escolinha de futsal voltado para meninos no bairro Conjunto Ceará, em Fortaelza, onde morava. O começo foi difícil, já que os outros times não aceitavam jogar contra um time que tinha uma menina na equipe. Mas com o passar o tempo e com o apoio do seu treinador, Amandinha foi conquistando espaço e se destacando nas competições, até chegar a ganhar uma bolsa de estudos em uma escola particular de Fortaleza e chamou a atenção de outros times, inclusive, de outros estados. Em pouco tempo foi contratada pelo Barateiro Futsal, de Brusque (SC) e de lá chegou à seleção brasileira. Em 2017, com o fim das atividades do Barateiro Futsal, ela assinou contrato com o Leoas da Serra, onde atua até hoje.

Com uma carreira marcada por conquistas, títulos e reconhecimento internacional, Amandinha parece não demonstrar interesse em sair do Brasil para jogar no exterior e fortalecer a luta pelo reconhecimento do futsal feminino nacional. Um exemplo da luta por esse fortalecimento por parte da atleta é que, além de jogar, ela também ensina futsal a meninas entre 5 e 17 anos, na escolinha de seu time.

Edição: Monyse Ravena