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Feira da Agricultura Familiar de Crateús vai reunir cerca de 350 agricultores

O evento espera receber até 30 mil visitantes com uma extensa programação

Brasil de Fato | Fortaleza (CE) |
Do  ponto  de  vista  econômico,  a  agricultura  é  a  maior  fonte  de  renda  da região de Crateús
Do ponto de vista econômico, a agricultura é a maior fonte de renda da região de Crateús - Divulgação

Nos dias 06 e 07 de Junho, a Feira da Agricultura Familiar e Economia Popular Solidária dos sertões Inhamuns Crateús chega à sua 15° edição, com o tema “O Cuidado com a Casa Comum” que remete ao sentido da natureza como  nosso  lar.  Estão na coordenação geral da Feira: Cáritas Diocesana de Crateús; Fetraece (Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado  do  Ceará);  IFCE/Crateús;  Ematerce  (Empresa  de  Assistência  Técnica  e  Extensão  Rural  do Ceará) e Prefeitura Municipal de Crateús (Secretaria Municipal de Agricultura).
As edições contam anualmente com a participação de cerca de 350 agricultores familiares e  empreendedores  familiares  rurais  e  urbanos vindos  de  35  municípios  do  estado  do  Ceará. Além  da  própria  comercialização  dos  produtos,  o  evento  tem  espaços para  capacitação e  debates, apresentações  culturais,  praça  de  alimentação  e  apresentações  de  artistas  locais.  Tudo  isso  vem atraindo  cerca  de  30  mil visitantes  que,  durante  dois  dias,  consomem,  participam  das  atividades formativas, se divertem e se deliciam com os pratos típicos da gastronomia do território.
Entre encontros nacionais, oficinas, seminários temáticos, intercâmbios e mostra de cinema, a feira permite a troca de saberes, afirmação cultural da região, exposição dos sabores da terra e divulgação  das  ações  desenvolvidas  no  território,  promovendo  manifestações  artísticas e  culturais que  valorizam  a  cultura  camponesa,  servindo  de  referência  para  estruturação  de  feiras  e  espaços municipais de comercialização dos produtos.
Do  ponto  de  vista  econômico,  a  agricultura  é  a  maior  fonte  de  renda  desta  região,  com destaque para as produções de sequeiro, irrigada, fruticultura e criação animal. Para   atividades   não- agrícolas,  como  o  artesanato,  e  para  as  agroindústrias  rurais  de beneficiamento  do  pescado,  da mandioca, da castanha de caju, de frutas e de derivados do leite, ou seja, uma variedade de produtos que são produzidos e comercializados na região.
 

Edição: Monyse Ravena